Ao contrário do que muita gente pensa, a saúde da boca influencia em todo o corpo e até no emocional de uma pessoa.
Doenças bucais são problemas que merecem a mesma atenção que as médicas, pois suas consequências podem trazer riscos para o ser humano.
No entanto, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, cerca de 55,6% dos brasileiros não vão ao dentista anualmente.
Dentre outros problemas, isso evidencia a falta de cuidados com a higiene bucal. Isso acontece não só no Brasil, mas no mundo inteiro.
Além disso, um estudo feito pela Universidade de Queen Mary, em Londres, apontou que mais de 2 bilhões de pessoas no mundo possuem cárie.
Ainda, de acordo com especialistas, mais de 60% da população mundial não tem um ou mais dentes na boca.
Isso mostra o quanto é importante falar sobre as doenças bucais e explicar detalhadamente sobre cada uma. Ao decorrer deste artigo, serão citadas as principais.
Cárie
Doença bucal mais frequente, a cárie consiste em uma lesão que acontece no esmalte do dente por conta dos ácidos liberados por bactérias. De modo geral, a acidez ocorre quando as bactérias se alimentam dos resíduos de alimentos que ficam nos dentes.
Muitas vezes, a cárie pode não apresentar sintomas, porém, a degradação do dente acontece progressivamente e pode chegar ao ponto de perder a estrutura.
Para esses casos, os dentistas oferecem o implante dentário para recuperar o sorriso no rosto da pessoa lesada pela doença bucal, restabelecendo a mastigação e a autoestima.
Em casos de menor gravidade, os consultórios odontológicos também possuem tratamentos para tratar a cárie, principalmente quando o problema está atingindo a polpa do dente.
Por meio de um procedimento ortodôntico conhecido por tratamento de canal, que consiste em uma pequena cirurgia, é possível recuperar o dente, não havendo a necessidade de retirá-lo.
Gengivite
A gengivite é uma inflamação que afeta a gengiva devido ao acúmulo de bactérias e é resultado de uma higiene bucal inadequada.
Assim como a cárie, essa doença bucal também acontece por conta dos ácidos liberados por esses microorganismos após consumirem restos de alimento, que causam a inflamação.
Fora a higiene bucal, a diabetes e o alto teor de glicose no sangue também podem causar gengivite. Portanto, é preciso também estar atento à alimentação.
Periodontite
A periodontite também se trata de uma inflamação, e acontece quando a gengivite não é tratada. Ou seja, é o avanço da doença na gengiva.
Quando esse problema é agravado, ele afeta todos os tecidos que sustentam os dentes, podendo desgastá-los e, com o tempo, tornando-os moles, demandando a extração de dente.
Portanto, para prevenir a periodontite, é preciso identificar e tratar a gengivite precocemente, além de manter os devidos hábitos de higiene.
Tártaro
O tártaro, ou cálculo dental, acontece quando a placa bacteriana não é removida, se acumulando na estrutura dental.
Isso ocorre porque os resíduos de alimento endurecem a partir do seu contato com minerais da saliva e ficam presos na arcada dentária, como se fossem parte do dente, e não se soltam com facilidade.
O tártaro contém bactérias e pode levar à gengivite e complicações da saúde como um todo. Além disso, essa doença bucal também pode causar amarelamento dos dentes.
Para solucioná-lo é preciso realizar uma limpeza profunda em consultório, podendo haver a necessidade de raspagem do material.
Halitose
O mau hálito é conhecido pelo odor liberado ao abrir a boca e pode estar relacionado a diversas condições de saúde e a outras doenças bucais, como:
- Gengivite;
- Cárie;
- Periodontite;
- Boca seca.
O tratamento para esse tipo de problema se baseia em uma higienização mais profunda, costume de hábitos de higiene, alimentação e manutenção da saúde emocional, bem como avaliações do funcionamento correto do organismo.
Como evitar
Todas as doenças bucais citadas possuem semelhanças e um denominador comum, que é a forma de prevenção. Os hábitos, quando feitos corretamente, podem reduzir os riscos de todos esses problemas surgirem, mantendo uma ótima saúde bucal.
Por isso, escovar os dentes três vezes ao dia, ao final de cada refeição; uso de 20 ml de enxaguante bucal para bochechos; e a limpeza com fio dental diariamente são os principais métodos de manter a boca limpa, com bom hálito e longe de doenças.
Além disso, é preciso ir ao dentista a cada seis meses para que haja o acompanhamento da saúde bucal, limpeza profunda do tártaro e injeção de flúor nos dentes - para fortalecê-los e prevenir a formação de bactérias.
Em casos de procedimentos como o aparelho ortodôntico, a frequência de idas ao consultório odontológico deverá ser maior, sendo definida conforme a necessidade avaliada pelo profissional.
Conteúdo originalmente desenvolvido pela equipe da Clínica Ideal, plataforma especializada em marketing e gestão para consultórios e clínicas odontológicas.
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